15 outubro 2008

Segunda primeira vez


A língua encontra o lábio, encontra a outra,
Encontra o céu

O céu se fecha, embaixo se abre,

(Os suores se unem)

A boca encontra-se aberta, abocanha o membro, que encontra a dádiva (Ostento-me trêmulo)
As maçãs levam dentadas constantes, os dentes encontram o limite,
A dor encontra o prazer

As portas do paraíso abertas,
A chave-mestra desliza úmida
(diamantes não comprariam isto!)
No enlace, a sinfonia começa
Sincronia acelerada
uivante, no rompante da miséria, o erro
Desalento encontra a razão, e retirado o membro, a explosão!

Quantos mil erros doces como este pode-se cometer sem ser injuriado? raros
Podia parar naquele minuto ardente? Nunca, ou isso não existiria!
O sumiço descomunal do senso deu lugar ao ímpeto, graças ao pecado!