30 outubro 2012

O mundo contém tu
Meu mundo 
Ora azul
Ora vermelho
Ora lilás
Meu espelho te contém
Fugaz
E na cama me conténs
Voraz

A retina espelhada tua
É um dilúvio para os problemas meus
Ora dilemas
Ora certezas
Que pena
Azar é meu
Se não for tua imagem retorcida espalhada no breu
O motivo 
Das hordas de neurônios contrariados
Em vão, a almejar-te nua
Pura, em teu suor
Fruta carnuda, 
Que minha espera se resuma
Em teu enlace 
Em pernas úmidas
Únicas
Lúbricas
Súditas, tuas!